domingo, 16 de agosto de 2009

O livro mais mal-humorado da Bíblia


O livro de Eclesiastes reforça a idéia de que as materialidades da vida não trarão a tão buscada felicidade. O que há debaixo do sol é, no fim, vaidade (Ec 1:2-3).
Ao ler o primeiro capítulo do livro "O livro mais mal-humorado da Bíblia" deparo-me com a proposta de Ed René Kivitz em trazer ao leitor a mensagem de Eclesiastes, por meio de criativas exemplificações e ótimas reflexões.
O tédio é explicado como a falta de capacidade em perceber que há na vida um sentido maior do que a rotina, do que as tradições. O tédio é deixar de perceber que o mundo só fará sentido a partir do momento em que há o vislumbre Daquele que está acima de tudo, e que "por trás de um mundo projetado, há um Projetista".
Um dos altos desse primeiro capítulo de Kivitz é a confrontação do tédio, o autor dissolve o problema do tédio ao demonstrar por a + b que a experiência pessoal quebra a rotina da humanidade. Quando sentimos, fazemos e agimos deixamos de ser estatística, generalidade, tornamo-nos únicos. Segundo Kivitz "Há experiências tão particulares que passam a ser universais. Cada vez que alguém fala pela primeira vez, o mundo fala pela primeira vez. Cada vez que alguém de uma geração aprende a andar de bicicleta ou a manejar uma ferramenta, é como se fosse a primeira vez de todas as gerações. Cada vez que alguém toma uma decisão difícil ou dá o primeiro beijo, o mundo se supera e se apaixona."
Atentemo-nos para pessoas, singularidades, vitalidade e insaciabilidade. Assim, quem sabe, é possível vencer o tédio, aquele sentimento que fica lá no âmago, questionando-nos sobre a razão do viver.
Clique aqui para acessar ao primeiro capítulo do livro "O livro mais mal-humorado da Bíblia", por Ed René Kivitz, lançado pela Editora Mundo Cristão. Vale a Pena conferir.

2 comentários:

.mamoru disse...

olha só!
eu tava lendo os tweets do MC.. aíh de repente.. eu vejo um nome conhecido alíh..

mandou bem hein rapaiz!
hAOEUhAEOUh..

Lah disse...

amoo essa capa! ^^
to lendo, e é muito bom mesmo o livro. só que essa frase que vc citou, ele não fala no livro, mas é do Henri Nouwen. hehe

mas boa descrição do livro.